Casal heterossexual

Cada ciclo de procriação medicamente assistida é um processo único, cujo êxito depende de fatores como a idade, o estado geral de saúde de cada indivíduo, a forma como o corpo responde aos tratamentos, o estilo de vida e a qualidade do esperma, entre outros. Para alguns, o sucesso pode ser conseguido rapidamente, num só ciclo, enquanto outros poderão ter de fazer mais que uma tentativa, por razões que por vezes são absolutamente aleatórias e impossíveis de compreender. Esta variabilidade realça a importância de recorrer a especialistas em fertilidade qualificados e que consigam alinhar da melhor forma possível as recomendações clínicas com as necessidades individuais e particulares de cada caso. É por isso que os nossos processos de tratamento são personalizados e desenvolvidos individualmente para cada situação – pois sabemos que não há duas pessoas iguais.

A duração e as especificidades do seu tratamento de fertilidade podem variar em função do tipo de procedimento a efetuar. Sempre que possível optamos pela realização de tratamentos em ciclo natural, o que faz com que, nesses casos, o calendário dos tratamentos seja determinado pelos tempos do ciclo hormonal de cada mulher. É igualmente importante salientar que, em algumas ocasiões, poderá ser necessário adiar o início de um tratamento para que se possam realizar certos procedimentos ou testes. 

Sendo impossível tipificar a duração de um tratamento de fertilidade, é importante salientar que o prazo expectável para a duração do seu tratamento ser-lhe-á comunicado, existindo da nossa parte uma preocupação constante em transmitir aos doentes uma visão da linha temporal prevista. 

Poderá, igualmente, obter informações sobre a duração habitual dos diversos tipos de tratamentos nas respetivas secções específicas do nosso site. É importante notar que os tratamentos de fertilidade normalmente não perturbam significativamente a vida quotidiana dos que por eles passam, nem obrigam a internamento hospitalar.

Normalmente não, sendo certo que os medicamentos injetáveis utilizados no processo de estimulação ovárica poderão causar algum desconforto. 

A punção folicular para recolha dos óvulos a partir dos ovários é um procedimento realizado sob efeito de sedação, após o qual as pacientes podem ir para casa, sem que seja necessário internamento – também neste caso, é normal que possa surgir um ligeiro desconforto, que no entanto passará rapidamente. 

O processo de transferência do embrião é igualmente considerado como algo de extremamente ligeiro, sendo muitas vezes comparado ao que se sente durante uma citologia do colo do útero (“exame de Papanicolau”) – desconfortável mas controlável. 

Contudo, é importante frisar que, tal como qualquer outro procedimento médico, a fertilização in vitro pode ter efeitos secundários, embora estes sejam geralmente ligeiros. Há, ainda, uma pequena probabilidade (inferior a 1%) de surgirem complicações mais graves que podem necessitar de cuidados hospitalares, como infeções ou síndrome de hiperestimulação ovárica. 

Não hesite em questionar os nossos médicos especialistas relativamente a potenciais riscos que queira conhecer, dúvidas ou preocupações que tenha relativamente aos procedimentos.

As respostas individuais aos medicamentos utilizados em ciclos de FIV são extremamente variáveis e dependentes de cada protocolo de tratamento específico. 

Estes tratamentos são considerados seguros, mas, tal como em qualquer outro procedimento médico, por vezes ocorrem efeitos indesejáveis.

Embora nos tratamentos realizados na Procriar os casais sejam acompanhados de perto pela equipa médica e de enfermagem e todos os procedimentos sejam realizados de acordo com as mais rigorosas normas de segurança internacionais, é importante que as mulheres que passam por estes procedimentos tenham conhecimento da possibilidade de existirem situações menos agradáveis que, embora raras, também fazem parte da prática da Medicina.

As reações adversas aos medicamentos utilizados nos ciclos de FIV não são muito habituais e quando surgem têm normalmente um carácter moderado e passageiro. As mais frequentes são calores, irritabilidade, cansaço e dores de cabeça. Normalmente passam ao fim de pouco tempo e não constituem motivo para alarme. No caso de agravamento ou persistência dos sintomas, recomendamos que entre em contacto com o médico da Procriar que acompanha o seu tratamento. Em algumas situações mais raras (menos de 1% dos casos, sobretudo quando se utilizam os protocolos de estimulação ovárica mais modernos) pode ocorrer a Síndroma de Hiperestimulação Ovárica, que consiste numa reação excessiva e potencialmente perigosa aos medicamentos utilizados na estimulação ovárica.

Nestas situações há acumulação de fluidos e formação de quistos nos ovários. Os principais sintomas são: dor pélvica e/ou abdominal, náuseas, vómitos e falta de ar. Esta é uma reação grave, que deve ser imediatamente comunicada ao médico assistente. Nos casos mais graves pode levar à interrupção do tratamento ou até a internamento hospitalar. Se a Síndroma de Hiperestimulação Ovárica ocorrer após a punção para recolha de ovócitos, não se faz a transferência e congelam-se os embriões obtidos para que seja possível a sua utilização posterior.

Na Procriar orgulhamo-nos de ter um dos maiores bancos de óvulos e espermatozoides em Portugal, no qual dispomos de perfis detalhados para quase todos os dadores. É importante salientar que em Portugal todas as pessoas nascidas de dádivas de gâmetas têm o direito de aceder à identidade do seu dador ou dadora a partir do momento em que completam 18 anos. O conhecimento do património genético de cada pessoa é algo de extremamente importante, tendo sido considerado um direito humano fundamental pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.

Esta informação poderá ter um impacto significativo na formação da personalidade e da identidade de um indivíduo, pelo que é importante que este processo seja feito de forma planeada, sob aconselhamento especializado e depois de reunidas todas as condições para que tudo corra da melhor forma. Optar por fazer tratamento em Portugal, com um dador ou dadora não anónimo(a) dá ao seu filho a possibilidade de obter mais informações sobre a sua ascendência genética, caso este um dia o deseje – a possibilidade de aceder à identidade do(a) dador(a) é um direito que só as pessoas nascidas destes tratamentos podem decidir se pretendem exercer. 

Não. A facilidade de acesso aos serviços é uma das prioridades da Procriar, sendo este um dos aspetos em que mais nos empenhamos no dia-a-dia, pois consideramos fundamental que não existam atrasos ou listas de espera. Os nossos especialistas têm plena consciência do peso do fator tempo no sucesso dos tratamentos de fertilidade e por isso estão habituados a orientar os tratamentos de uma forma rápida e objetiva, naturalmente sem colocar em causa o rigor da avaliação de cada caso e os tempos a que o contexto de cada doente nos poderão obrigar a esperar. De qualquer modo, existe da Procriar o compromisso de que todos os tratamentos sejam feitos da forma mais rápida possível, dentro dos limites do que é possível numa prática médica de excelência.