De que se trata?
Maternidade Partilhada
A ROPA oferece aos casais de mulheres a oportunidade de partilhar a maternidade biológica. Conhecida como “receção de ovócitos da parceira”, a ROPA permite que uma das parceiras forneça os óvulos, enquanto a outra tenta engravidar. Os óvulos do elemento do casal definido como “dadora” são fertilizados com esperma de um dador selecionado e posteriormente transferidos para o útero do elemento definido como “recetora”, para que esta tente engravidar. Este método possibilita que ambos os elementos do casal estejam biologicamente envolvidos no processo de maternidade e é algo que é procurado por cada vez mais casais de mulheres.
O que esperar da Procriar
Banco de esperma extenso e diversificado
A nossa equipa de doação ajudar-vos-á a encontrar o dador ideal para o vosso caso – para esse efeito não só temos o maior banco de esperma em Portugal, como também trabalhamos em rede com alguns dos maiores bancos de esperma internacionais, a partir dos quais é possível fazer o pedido de um dador que cumpra os requisitos da legislação portuguesa.
Cada Caso É Único
Os tratamentos de ROPA/maternidade partilhada são desenvolvidos de forma personalizada e exclusiva para cada casal, pois sabemos que não há nem duas mulheres, nem dois casais, iguais.
Seleção Embrionária
Utilizamos tecnologias sofisticadas e de última geração, que nos permitem fazer uma seleção de embriões informada e rigorosa.
A considerar a maternidade partilhada?
Os nossos especialistas estão aqui para responder às suas questões, gratuitamente e sem compromisso.
Preencha o formulário e a nossa equipa entrará em contacto consigo para marcar uma consulta de acordo com a sua disponibilidade.
Como será o seu tratamento
Fases do tratamento
Planear o Tratamento
O processo começa com uma consulta médica (a primeira consulta de fertilidade), na qual devem participar ambos os elementos do casal. Esta consulta serve, entre outros aspetos, para que um dos nossos médicos especialistas analise rigorosamente o vosso caso e discuta convosco as potenciais opções de tratamento, esclarecendo também todas as dúvidas que possam ter no processo.
Em alguns casais não é claro o papel que cada uma das mulheres assumirá (dadora ou recetora), pois não existe uma preferência ou uma decisão tomada em conjunto. Contudo, há situações em que essa decisão tem que ser tomada com base em critérios exclusivamente médicos. Desta primeira consulta pode resultar a necessidade de realização de testes adicionais, como análises clínicas, ecografia pélvica ou endovaginal, entre outros, para podermos compreender melhor a situação clínica de casa elemento do casal e adaptar eficazmente o tratamento.
Depois de analisados e interpretados os resultados destes testes, voltarão a ter consulta com o vosso médico para afinar e definir o tipo de tratamento necessário, bem como o plano de tratamento individual. De seguida, o gestor de pacientes responsável pelo vosso caso irá fornecer informação detalhada sobre os custos envolvidos, para que os possam analisar e, caso assim o desejem, aprovar.
A Seleção do Dador
A equipa responsável pelo Programa de Doação da Procriar ajudar-vos-á a encontrar o dador ideal para o vosso tratamento.
Trabalhamos quer com dadores provenientes do nosso próprio banco de esperma, quer com dadores vindos de bancos de esperma internacionais com os quais temos parcerias. Orgulhamo-nos do nosso processo de seleção, que assegura que todos os dadores são submetidos a testes rigorosos e criteriosos, incluindo avaliações psicológicas e sessões de aconselhamento.
Oferecemos perfis detalhados dos dadores, dos quais constam informações detalhadas sobre as respetivas características físicas, personalidade, gostos, preferências e experiências de vida, para que haja mais segurança na tomada de decisão e se sintam mais tranquilas com todo o processo (nota: nem todos os dadores disponibilizam o mesmo nível de informação detalhada, sendo que estamos limitados ao tipo de informação que a legislação portuguesa nos autoriza a partilhar).
Recomendamos a reserva de um número de palhetas de dador que permita não só assegurar o tratamento presente, mas que também possibilite fazer face a outras necessidades, como por exemplo a possibilidade de ter um segundo filho ou do segundo elemento do casal poder, um dia mais tarde, tentar engravidar desse mesmo dador.
Testes Genéticos e Programa de Compatibilidade Genética
Todos os nossos dadores de esperma são submetidos a testes genéticos prévios. Recomendamos, no entanto, a todos os doentes a realização de testes de compatibilidade genética, que permitem excluir conjuntos alargados de 570 ou 2200 doenças genéticas de transmissão autossómica recessiva.
Estes testes servirão, naturalmente, para avaliar a compatibilidade genética entre o elemento do casal que doa os ovócitos e o dador de esperma.
Estimulação Ovárica
O elemento do casal que participa nesta parte do processo será submetido a um processo de estimulação ovárica, que tem por objetivo fazer com que os ovários produzam vários óvulos em vez do óvulo único que é normalmente libertado durante um ciclo menstrual natural.
Este passo implica a toma de medicamentos que contêm hormonas como a FSH (hormona folículo-estimulante) e/ou a LH (hormona luteinizante) durante cerca de 8 a 14 dias. São estas hormonas, que são administradas através de canetas especiais em injeções subcutâneas, que vão estimular o crescimento dos folículos ováricos. Durante desta fase serão realizadas ecografias para acompanhar o desenvolvimento dos folículos e ajustar a dosagem da medicação, se necessário.
O objetivo é recolher um número suficiente de óvulos de boa qualidade para aumentar as hipóteses de uma fertilização bem sucedida. Poderá sentir alguns efeitos secundários durante a toma desta medicação, como inchaço, alterações de humor ou desconforto nos locais de injeção, mas estes são normalmente temporários e controláveis.
Preparação Endometrial
A preparação endometrial da recetora depende de vários fatores médicos e do tipo de tratamento, podendo sofrer ajustes durante o processo. Pode ser feita de forma sincronizada (ao mesmo tempo que decorre a estimulação ovárica do outro elemento do casal) ou assíncrona (num segundo momento, a realizar após a criação dos embriões).
Punção Folicular
Os óvulos do elemento do casal que funcionará como dadora serão recolhidos diretamente a partir dos ovários e posteriormente fecundados em laboratório com esperma do dador selecionado, através da técnica de FIV ou ICSI.
Desenvolvimento e Transferência Embrionária
Antes de serem transferidos para o útero da recetora, os embriões são cuidadosamente monitorizados e selecionados com base em critérios de desenvolvimento rigorosos, em incubadoras que permitem a respetiva observação de forma contínua, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Os embriões excedentários são criopreservados para futuras tentativas.
Aproximadamente 12 dias após a transferência embrionária, deverá ser efetuado um teste de gravidez.
Esta abordagem de tratamento assegura um processo partilhado e inclusivo de maternidade para casais de mulheres.
Podemos ajudar
Se assim o desejar, um dos nossos gestores de pacientes especializados pode ligar-lhe, de forma gratuita e sem compromisso, para lhe explicar de que forma é que a poderemos ajudar.