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O tema do exercício físico e da fertilidade tem sido amplamente debatido, sem resultados unânimes entre os diversos autores. É, no entanto, globalmente reconhecido que o exercício físico moderado é benéfico na melhoria da fertilidade em todas as mulheres. O exercício vigoroso pode melhorar a fertilidade nas mulheres obesas, mas pode ser prejudicial nas mulheres com peso normal.
Existe uma clara e robusta evidência científica do efeito nefasto da obesidade na fertilidade, quer feminina quer masculina. Este efeito manifesta-se também no prognóstico da gravidez e neonatal.
O impacto do stress na fertilidade não é tão claro. Investigadores não entendem o papel que este desempenha na fertilidade uma vez que as mulheres podem engravidar sob situações de stress intenso. Mais demonstrados estão os efeitos positivos dos fatores que reduzem o stress, como o exercício físico e as práticas de relaxamento na ajuda a superar a infertilidade.
Sim. A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma doença sexualmente transmissível que afeta a fertilidade. Resulta de uma infeção por Chlamydia ou Gonorrhea, maioritariamente assintomática, que em 10-15% dos casos origina lesão permanente do trato genital superior: útero, trompas e cavidade pélvica, com correspondente infertilidade.
Não existe o alimento “mágico” da fecundação/implantação. De uma forma geral, na fase de pré-conceção, como na gravidez, uma mulher deve fazer uma dieta equilibrada. Deve comer muitos frutos e legumes, ricos em antioxidantes que melhoram a qualidade ovocitária, fazer um bom aporte de fibras e de complexos de carbohidratos e proteínas.
É também importante a suplementação de cálcio e outras vitaminas e minerais, com particular foco em ómega -3.
Não esquecer ainda uma boa hidratação.
Verdade. Os métodos de contraceção reversíveis atualmente disponíveis são seguros na prevenção da gravidez durante o seu uso, e não têm nenhum efeito, a longo prazo, na capacidade reprodutiva, quando abandonados. Por isso, facilmente se compreende que algumas situações de esquecimento pontual de contracetivos orais (pílula) resultem em gravidez indesejada.
Vários estudos científicos, com elevado número de participantes, demonstraram que a probabilidade de engravidar ao fim de um mês e ao fim de um ano era idêntica em mulheres que usavam pílula e DIU em comparação com as que usavam métodos naturais de contraceção (método do calendário).
Falso. Como descrito acima o envelhecimento ovárico é um processo contínuo que se inicia no nascimento e se estende até à menopausa, traduzido no esgotamento progressivo do pool folicular. A idade da mulher é, assim, o fator primordial na determinação da fertilidade, com o pico aos 25 anos e um declínio gradual posterior, muito marcado a partir dos 35 anos. Este declínio da fertilidade com a idade é também acompanhado de um aumento das taxas de anomalias cromossómicas do produto de conceção, com correspondente aumento do número de abortamentos.
Traduzido em números, isto significa que a probabilidade de uma mulher de 30 anos engravidar por mês é de cerca de 20-25%, probabilidade esta que se reduz para menos de 5% aos 40 anos, sendo praticamente nula depois dos 45 anos.
Não. Especialistas referem que os espermatozoides podem estar criopreservados por muitos, muitos anos (a -196ºC) sem perderem a sua capacidade de fertilização, após descongelação. Esta capacidade é uma mais-valia inegável e importantíssima nos casos de criopreservação por causas oncológicas, particularmente em idades jovens.
Em alguns países o tempo de criopreservação de espermatozoides é determinado exclusivamente por diretivas legais.
O tratamento da infertilidade depende de múltiplos fatores: da causa e da duração da infertilidade, da idade da mulher, da existência de tratamentos prévios e também da preferência do casal. Não podemos esquecer que o tratamento da infertilidade envolve um enorme compromisso físico, psicológico, financeiro e de tempo por parte do casal, pelo que estes devem ser envolvidos na sua decisão.
A opção de tratamento deve sempre ser personalizada. Embora em algumas situações seja possível obter uma gravidez com terapêuticas médicas simples, outras há em que se torna necessário recorrer a tratamentos cirúrgicos ou de procriação medicamente assistida. Nestes, a fertilização in vitro é a que oferece as melhores taxas de gravidez.
Não. A inseminação artificial é um tratamento mais simples, de primeira linha, que consiste na introdução de espermatozoides, previamente preparados, no útero da mulher, após estimulação da ovulação, com uma taxa média de sucesso de 10 a 12%.
A fertilização in vitro, é um tratamento de segunda linha, mais complexo, que compreende quatro etapas: estimulação controlada dos ovários, punção folicular, técnica de laboratório (manuseamento dos ovócitos e espermatozoides) e transferência embrionária, com uma taxa de sucesso média de 30 a 35%.
De notar que as taxas de sucesso associadas a estes tratamentos estão muito claramente relacionadas com a idade da mulher, com reduções marcadas com o avançar da idade, podendo atingir os 5 a 10% em mulheres por volta dos 40 anos.
Falso. Tendo em conta a natural taxa de fecundabilidade – probabilidade de engravidar por ciclo menstrual – e a sua franca redução com a idade, em muitas situações o tratamento de fertilidade não resulta em gravidez.
A taxa máxima de gravidez é conseguida nos tratamentos de fertilização in vitro com recurso a ovócitos de dadora, nos quais é cerca de 60%.
Falso. A atividade sexual é segura durante a estimulação ovárica nos tratamentos de inseminação ou de fertilização in vitro. No entanto, esta pode tornar-se ligeiramente desconfortável à medida que os ovários vão ficando maiores com o desenvolvimento multi-folicular.
A abstinência sexual é apenas recomendada nos dois a três dias que antecedem a colheita de esperma para a realização da técnica propriamente dita (inseminação ou fertilização in vitro) e após a transferência embrionária, até à realização do teste de gravidez.
Falso. A incidência de gravidez múltipla, considerada uma das complicações iatrogénicas dos tratamentos de fertilidade, tem vindo a diminuir nos últimos anos graças à tendência crescente da transferência eletiva de um só embrião.
A maioria das gravidezes múltiplas resulta dos tratamentos de indução de ovulação, para coito programado, não controlados e das inseminações intrauterinas.
Falso. Há situações em que não é possível reverter ou tratar a causa da infertilidade, por exemplo: malformações congénitas do sistema reprodutor (ausência de útero ou ovários), menopausa precoce, incapacidade de produção de espermatozoides, entre outras.
Em algumas destas situações a gravidez é possível com recurso a técnicas de procriação medicamente assistida, como a gestação de substituição e o uso de gâmetas de dadores.